sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sonho


Costumo sonhar com coisas paradas mas isso só quando raramente eu me lembro do que sonhei.

Na ultima noite tive um sonho diferente; eu não estava parado enquanto as coisas ao meu redor se movimentavam, nesse sonho eu estava flutuando pouco acima de uma rua cimentada, eu estava com uma camiseta de pijama verde clara com manchas vermelhas e azuis, também usava uma calça de pijama branca com linhas roxas e amarelas; à minha volta só haviam carros de vidro escuro cinza e pretos; o resto do ambiente também era acinzentado, árvores, chão, céu, luzes, estradas...

além de mim não havia nenhum ser humano visível.

flutuando, sempre ultrapassava lentamente os outros carros.

após um tempo, os carros atrás de mim foram sumindo, virando para outras estradas; até que só sobrei eu, estava voando sobre o mar, sem rumo, apenas em direcção ao pôr-do-sol, tudo ficou escuro e o sonho terminou

sexta-feira, 9 de abril de 2010

capsula do tempo

"O que eu colocaria em uma capsula do tempo?"
apareceu-me essa pergunta há um tempo e tento responde-la. acho que talvés uma pasta com as letras das minhas músicas favoritas, uma caixinha de música que eu tenho deis de pequeno que toca "pour elise", a minha caderneta de desenhos, uma foto da nina (minha cachorrinha), e a primeira vara de pescar q eu usei

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Alvorada


às 06:00 da manhã, acordo ainda com sono; sem muita disposição, subo até o telhado de minha casa; enxergo o sol ainda escondido, avermelhado, bonito, vívido; neblina desse das montanhas próximas, soprada pelo vento gélido da manhã; pássaros cantam em meio ao farfalhar das folhas nas árvores ao redor; o vento assobia vindo de leste; sinto um arrepio subir pela espinha; desço e vou tomar café.

quinta-feira, 25 de março de 2010

gota de chuva


no trânsito de São Paulo, olho pela janela do carro triste com a situação: espero 2 carros a minha frente que tentam entrar numa outra pista completamente parada, meu olhar desce ao chão, triste com minha situação, com a situação de nossa cidade, pois, só uma chuva é capaz de paralisar a tudo, cai uma gota do céu, e tal gota cai bem abaixo de meu olho direito, e o que deveria ser uma lágrima vira um sorriso e esse sorriso vira uma crônica.

quinta-feira, 18 de março de 2010

ode à lua

Que bela estas esta noite, ó lua, que beleza és a tua, tão avermelhada,tão lúcida, tão flácida, talvez por estar tão longe, não consiga enxergar-lhe aos detalhes, ou talvez por seres tão mítica mas ainda sim bela.
.................................
É de meu interesse, como de qualquer outro, criar um ode em tua homenagem, pois a partir do momento em que vi-te, sorri, com felicidade, como se todos os males sumissem por um instante, e neste instante admirava-te, com a imensa alegria sem significado pois acho eu que é a unica alegria que toca e purifica o ser humano de corpo e alma, mostrando à todos uma nova alvorada.
É com tamanha alegria que termino esta crônica, enfatizando tua beleza e plantando-a na vida alheia.

terça-feira, 16 de março de 2010

janelas

vivendo minha vida continua e tediosa; enquanto dirijo-me à escola, com humor não melhor que o de uma janela, toda sua existência parada, à influencia de qualquer elemento que a possa mover; olho para o mundo ao meu redor, mas, só vejo imundice, tristeza, podridão e pobreza.Respiro fundo e fecho os olhos, e, após abri-los, olho no retrovisor e vejo outra face reflectida, outros olhos reflectidos; olho através de outras janelas e enxergo um mundo diferente, um mundo digno de uma cronica, cheio de luz e alegria, e, por tais janelas, expresso o mundo da melhor forma que me é possível.

sábado, 6 de março de 2010

tempo de criança

trabalhando em meus projectos; ouço risos na vizinhança, risos de crianças; paro para um breve descanso; voo rumo ao horizonte; viajo à uma era, há muito distante, ao norte de utopia; 4 crianças brincam com afinco, rodando em um gira-gira, a criança mais forte, gira o brinquedo, as outras 3 riem,seus risos ecoam pelas ruas à sua volta, a mais animada, pede bis e os outros 2 apenas concordam estonteados; em meio a felicidade e alegria de suas amizades, sorrio, e nada mais, sorrio e volto a minha triste realidade, volto e continuo a trabalhar.