quinta-feira, 25 de março de 2010

gota de chuva


no trânsito de São Paulo, olho pela janela do carro triste com a situação: espero 2 carros a minha frente que tentam entrar numa outra pista completamente parada, meu olhar desce ao chão, triste com minha situação, com a situação de nossa cidade, pois, só uma chuva é capaz de paralisar a tudo, cai uma gota do céu, e tal gota cai bem abaixo de meu olho direito, e o que deveria ser uma lágrima vira um sorriso e esse sorriso vira uma crônica.

quinta-feira, 18 de março de 2010

ode à lua

Que bela estas esta noite, ó lua, que beleza és a tua, tão avermelhada,tão lúcida, tão flácida, talvez por estar tão longe, não consiga enxergar-lhe aos detalhes, ou talvez por seres tão mítica mas ainda sim bela.
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É de meu interesse, como de qualquer outro, criar um ode em tua homenagem, pois a partir do momento em que vi-te, sorri, com felicidade, como se todos os males sumissem por um instante, e neste instante admirava-te, com a imensa alegria sem significado pois acho eu que é a unica alegria que toca e purifica o ser humano de corpo e alma, mostrando à todos uma nova alvorada.
É com tamanha alegria que termino esta crônica, enfatizando tua beleza e plantando-a na vida alheia.

terça-feira, 16 de março de 2010

janelas

vivendo minha vida continua e tediosa; enquanto dirijo-me à escola, com humor não melhor que o de uma janela, toda sua existência parada, à influencia de qualquer elemento que a possa mover; olho para o mundo ao meu redor, mas, só vejo imundice, tristeza, podridão e pobreza.Respiro fundo e fecho os olhos, e, após abri-los, olho no retrovisor e vejo outra face reflectida, outros olhos reflectidos; olho através de outras janelas e enxergo um mundo diferente, um mundo digno de uma cronica, cheio de luz e alegria, e, por tais janelas, expresso o mundo da melhor forma que me é possível.

sábado, 6 de março de 2010

tempo de criança

trabalhando em meus projectos; ouço risos na vizinhança, risos de crianças; paro para um breve descanso; voo rumo ao horizonte; viajo à uma era, há muito distante, ao norte de utopia; 4 crianças brincam com afinco, rodando em um gira-gira, a criança mais forte, gira o brinquedo, as outras 3 riem,seus risos ecoam pelas ruas à sua volta, a mais animada, pede bis e os outros 2 apenas concordam estonteados; em meio a felicidade e alegria de suas amizades, sorrio, e nada mais, sorrio e volto a minha triste realidade, volto e continuo a trabalhar.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A ultima música

Numa conversa, me perguntam:
se você soubesse que iria morrer daqui a exatos 8 minutos, e só desse tempo de ouvir uma música, qual seria ela?
Eu poderia dar uma resposta rápida mas eu parei pra pensar no tipo da música só por curiosidade:
(Rock não, tem um jeito mais de adrenalina e não combina bem com a situação; Pop talvez, mas acho que tem mais a ver com cotidiano, então, acho que não; Nova Era é para quando se está mais alegre, então não; não que sejam minhas preferidas, mas acho que seriam as músicas que eu ouvia quando tinha uns 5,6 e 7 anos porque, embora não pareça, acho que as coisas que acontecem perto dessa idade são as coisas que a gente mais quer lembrar, admitindo isso ou não)
-as músicas de criança que eu ouvia quando tinha 5,6 e 7 anos.
foi o que eu respondi. Na hora, fizeram aquela cara de desentendidos, mas assim como qualquer um que pense bem a respeito de minha resposta, eles meio que entenderam.